Quem somos e em que acreditamos?

Nosso grupo, o GAIA, brotou de minha intensa paixão pela criação de um mundo mais humano para meu filho, Arthur Francisco, para os filhos dele e para todas as gerações futuras, afinal, como diz o título de um livro: "Filhos Brilhantes, (nós, pais e mães) Professores Fascinantes".

Entendo que p/ sermos o berço de futuras gerações preparadas, temos por obrigação nos prepararmos e propagarmos nossas experiências interagindo uns com os outros, independente de sermos pais ou filhos, tios ou sobrinhos, avós ou netos... sejamos sempre IRMÃOS EDUCADORES!!! E esta educação começa dentro de nossos lares, mudando antigos paradigmas, prestando mais atenção ao nosso próximo, ao futuro de nosso planeta, reciclando nosso lixo, reciclando nossas almas.

Muito embora a magnitude das crises espirituais e ambientais que nos deparamos em nosso dia a dia possa exigir métodos ousados e visionários, sei, do fundo do meu coração, que é possível encontrar soluções para os problemas do nosso planeta, começando dentro de nós mesmos, em nosso lar, em nosso ambiente de trabalho, com nossos visinhos, enfim...

Tudo é possível, pois querer é poder!!!

Valeria.

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sábado, 29 de outubro de 2011

Memória Celular… o corpa fala – como tudo começou

Em meados de julho/2010, comecei a sentir umas pontadas no seio esquerdo. No início eram esporádicas, mas foram se tornando mais freqüentes c/ o passar dos dias.

Faço meu check-up ginecológico anual sempre no mês de setembro e neste ano não foi diferente... papanicolau, ultrassom de mama e transvaginal, mamografia e densitometria óssea. Tudo absolutamente NORMAL.
Comecei a fazer mamografia a partir dos 30 anos de idade, pois perdi minha mãe p/ um câncer de mama mau diagnosticado e mau cuidado, o que ocasionou metástase óssea e pulmonar, levando-a a óbito em 21/05/2008 aos 59 anos de idade.

Com os exames normais em mãos, me tranqüilizei, mas as pontadas continuavam a me incomodar. Hoje sei que deveria ter repetido os exames em seis meses, mas confiei na informação do meu médico, que julgou não ser necessário.

A partir de março de 2011, meu mamilo esquerdo começou a coçar e a cada TPM, o seio começou a ficar mais denso e dolorido do que o normal... sempre o seio esquerdo, pois o seio direito era assintomático.

Na correria do dia a dia, deixei de lado, na verdade fugi da verdade, num medo paralisante de descobrir algo que meu corpo já sinalizava de forma agonizante.

Até então, não havia nódulo palpável e eu em minha ignorância julguei que estivesse tudo bem. Fui adiando a consulta médica na esperança de não ser nada de mais, mas meu coração estava apertado... memória celular... o corpo fala.

E veio julho/2011, exatamente um ano depois do primeiro sintoma, quando durante o banho senti um nódulo. Meu mundo caiu. Entre um compromisso profissional e outro, deixei que mais um mês passasse... em agosto meu mamilo rachou e começo a liberar uma secreção incolor. Daí bateu o desespero.

Finalmente agendei consulta c/ o meu ginecologista que ao me examinar me tranqüilizou dizendo que poderia ser apenas um fibroadenoma. Ufa... menos mau.

Fibroadenoma?
Ledo engano... já na clínica de diagnóstico por imagem, ao realizar a mamografia e o ultrassom de mama o médico me sinalizou a gravidade, pois pediu urgência em retornar ao meu médico, inclusive me antecipou os laudos p/ o dia seguinte, já sugerindo uma biópsia de mama.

Assim foi feito. Eu já tinha certeza do diagnóstico, sempre tive. Mas o medo paralisante retardou meu diagnóstico e início de tratamento, de modo que hoje, meu câncer de mama encontra-se em estágio intermediário. Ignorei a fase inicial, não soube ouvir o meu corpo. Deveria ter voltado ao médico muito antes... enfim.

Feito a biópsia, diagnóstico comprovado:
CARCINOMA DUCTAL NÍVEL 3.

Minha mensagem inicial é: MULHERES, OUÇAM SEU CORPO, PRESTEM ATENÇÃO AOS SINAIS E NÃO SE SINTAM CONSTRANGIDAS EM CONTRARIAR SEUS MÉDICOS.

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