Quem somos e em que acreditamos?

Nosso grupo, o GAIA, brotou de minha intensa paixão pela criação de um mundo mais humano para meu filho, Arthur Francisco, para os filhos dele e para todas as gerações futuras, afinal, como diz o título de um livro: "Filhos Brilhantes, (nós, pais e mães) Professores Fascinantes".

Entendo que p/ sermos o berço de futuras gerações preparadas, temos por obrigação nos prepararmos e propagarmos nossas experiências interagindo uns com os outros, independente de sermos pais ou filhos, tios ou sobrinhos, avós ou netos... sejamos sempre IRMÃOS EDUCADORES!!! E esta educação começa dentro de nossos lares, mudando antigos paradigmas, prestando mais atenção ao nosso próximo, ao futuro de nosso planeta, reciclando nosso lixo, reciclando nossas almas.

Muito embora a magnitude das crises espirituais e ambientais que nos deparamos em nosso dia a dia possa exigir métodos ousados e visionários, sei, do fundo do meu coração, que é possível encontrar soluções para os problemas do nosso planeta, começando dentro de nós mesmos, em nosso lar, em nosso ambiente de trabalho, com nossos visinhos, enfim...

Tudo é possível, pois querer é poder!!!

Valeria.

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Belíssimo!!! Como todo relacionamento de carinho e amor...


- Vó?
- Oi?
- Ontem eu vi de novo aquele filme que você gosta.
- Qual, minha querida?
(como se não houvesse muitos filmes que a Vovó amava).
- Aquele daquele homem que é meio bobo e fica contando histórias no ponto de ônibus...
- Ah, sei ... Forrest Gump...
- Isso.
- E você gostou do filme?
- Gostei, mas não entendi uma coisa...
- O que?
- Quando começa o filme, tem uma pena voando, que voa, voa, e cai no colo do Forrest Gump. Ele guarda "ela" no livro e começa a contar a história para um monte de gente.
- Exato.
- Então, no final, ele abre o livro e ela sai voando outra vez. Para que serve essa pena, hein, Vovó?
- Bem, pituquinha, ele explica isso no final. Talvez você não tenha percebido.
- Acho que não.
- Forrest Gump não é uma pessoa igual às outras: ele tem uma inteligência limítrofe. Não fale que ele é meio bobo que isso é muito feio. Ele tem uma inteligência de uma criança de cinco anos, por isso tem dificuldade de entender as coisas como às outras pessoas. Ë um homem grande com a cabeça de uma criança, não é meio bobo ou retardado, tá bom?
- Tá.
- Você quer saber por que a pena começa o filme voando até pousar no colo do Forrest Gump, e depois sai voando de novo, não é?
- Isso.
- Então..., no final do filme, ele conta que na sua vida houve duas pessoas que o influenciaram muito: uma foi a sua mãe, o outro, seu amigo que ele conheceu na guerra do Vietnã, que é o tenente Dan. A mãe ensinou para ele que ter uma deficiência não é desculpa para desistir da vida. Ela se recusou a colocá-lo em uma escola para deficientes, e sempre empurrou o filho para frente, sempre ensinou-o a não se conformar com as suas próprias limitações. Forrest foi para a escola, estudou, teve um problema na coluna que o obrigou a usar aquele aparelho horrível, você se lembra?
- Lembro sim.
- Tem uma cena que a Vovó gosta demais nesse filme, que é aquela em que os meninos valentões correm atrás dele numa caminhonete. Eles querem zoar com ele e até machucá-lo, e a sua amiguinha grita para o menino: Corra, Forrest, corra!!! E ele sai correndo, de aparelho e tudo, a caminhonete atrás dele, os meninos gritando..., à medida que ele corria, o aparelho vai caindo, pedaço por pedaço, e quanto mais ele se livrava do aparelho ortopédico, mais rápido ele conseguia correr, mais ele deslanchava, até entrar correndo em um campo gramado e sumir ao longe, deixando para trás os seus perseguidores...
- Vó?
- Oi?
- Você está chorando?
- Não..., não querida, é que a vovó esqueceu de pingar o colírio.
(falou isso enquanto enxugava furtivamente algumas lágrimas).
- Por que você gosta tanto dessa cena, Vovó?
- Porque Vovó acha essa cena muito emocionante, muito alegórica.
- Alê o que?
(Riu-se, gostosamente).
- Alegórica. Quer dizer que ela tem um significado maior do que está na tela.
- Qual o significado?
- Na vida, a gente fica tentando endireitar tudo, minha querida, e às vezes temos que passar muito, muito medo para podermos nos livrar de nossos aparelhos, de nossas muletas. Forrest descobre que já está pronto, que pode correr como ninguém, como ninguém, e mais longe do que qualquer menino valentão e bobo que se acha grande coisa...
(Olhou para a neta, que a olhava fixamente).
- Desculpe, querida, acho que me empolguei um pouco.
- Vó?
- Oi?
- É para isso que temos medo?
- Acho que sim.
- Temos medo para tirar as muletas?
- E os aparelhos. E ir para frente.
- Legal. Vó?
- Fala.
- E a pena?
- É mesmo, já ía me esquecendo... então, eu falei que a mãe de Forrest Gump o ensinou a nunca sentar sobre seus problemas, a nunca se intimidar com as suas dificuldades. Ela ensinou para ele que, na vida, Deus dá uma série de cartas para a gente jogar o jogo, e temos que aproveitar as nossas cartas do melhor jeito possível.
- E a pena?
- Já vai, já vai... a outra pessoa importante na vida de Forrest Gump é seu amigo, tenente Dan. Juntos, eles foram para a guerra, tiveram um pesqueiro, montaram uma empresa e ficaram muito ricos. E o tenente Dan ensinou que na vida, a gente é como uma peninha levada pelo vento, de um lado para outro, e nunca tem como descobrir para onde vai o sopro de Deus..., nunca a gente sabe para que lado vai a pena.
(Fez um silêncio grave).
- Como assim?
- Quando você crescer, vai perceber como nosso destino é caprichoso, meu bem. Um dia estamos aqui, outro dia estamos lá, como se tivesse um gozador assoprando a vida para lá e para cá, para lá e para cá.
(Fez um movimento com a mão, simulando a pena indo e voltando e a menina acompanhou o movimento com os olhos).
- Quer dizer que a gente não sabe para onde vai essa pena?
(Trouxe-a para mais perto).
- A gente não sabe... mas sabe, quando a gente chega na idade que chegou a Vovó aqui, podemos perceber os caminhos misteriosos que a pena toma no ar, até pousar, segura, no colo de Deus. Mas isso a gente só descobre depois de passar muito tempo tentando adivinhar: Qual a direção do vento? Qual a umidade relativa do ar? Qual o peso da pena? Como o Caos vai comandar a direção que a pena vai tomar?
(Coçou a cabeça, em seu gesto característico).
- Vó?
- Oi?
- O que acontece quando a gente pára de tentar adivinhar para onde vai essa pena?
- A gente se deixa levar pelo vento, minha querida.
- Quer dizer que você dá razão para a mãe e para o amigo do Forrest?
(Olhou com uma agradável sensação de surpresa).
- Isso mesmo! Como você é esperta! Eu dou, mesmo, razão para os dois. A gente joga da melhor forma que puder, com o máximo de empenho, mas também respeita as linhas do vento. Gostou?
- Gostei, gostei muito... sabe, Vó, é tão bom ter você... será que um dia esse vento vai te levar para longe de mim?
(Estremeceu ligeiramente).
- Não, meu bem... por mais longe que vão nossas penas, nosso coração vai estar sempre perto um do outro, tá bom?
- Tá bom.
(Ficaram num silêncio de fim de conversa).
- Eu vou brincar um pouco, tá?
- Isso, vai brincar de Forrest Gump.
- Vou correr até cansar.
- Isso. Vai mesmo.
(Mal conseguiu disfarçar a voz embargada de lágrimas).


Autor:
Marco Antonio Spinelli é médico psiquiatra e psico-terapeuta.
Coordenador Clínico da HORMÊ.
O endereço eletrônico da Hormê, para os interessados, é:
horme@uol.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Seja o Cisne


Talvez o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste em modelar nosso jeito de ser. Querem que deixemos de ser como somos e passemos a ser o que os outros esperam que sejamos. Aliás, a própria palavra "pessoa" já é um convite para que você deixe de ser você. "Pessoa" vem de "Persona", que significa "máscara".

É isso mesmo:

coloque a máscara e vá para o trabalho. Ou vá para a vida com a sua máscara. Talvez o sentido do elogio: "Fulano é uma boa pessoa", signifique na verdade: "Ele sabe usar muito bem a sua máscara social". Mas qual o preço de ser bem adaptado?
O número de depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente.
Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e síndrome do lazer não param de surgir. Dizer-se estressado virou lugar-comum nas conversas entre amigos e familiares.

Esse é o preço.

Mas pior que isso é a terrível sensação de inadequação Que parece perseguir a maioria das pessoas. Aquele sentimento cristalino de que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação. E qual o grande modelo da sociedade moderna? Querer ser o que a maioria finge que é. Querer viver fazendo o que a maioria faz.
É essa a cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em uma corrida que define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam as pessoas a serem felizes.

Quanta gente nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem conseguir olhar para dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da corrida? A maior parte das terapias prega que as pessoas não olham para dentro de si com medo de encontrar a sua sombra. Porém, na verdade, elas não olham para dentro de si por medo de encontrar sua beleza e sua luz. O que assusta é o receio de se deparar com a sua alegria de viver, e ser forçado a deixar para trás um trabalho sem alegria.

Mas sejamos francos:

Para quê manter um trabalho sem alegria?
Só para atender às aspirações da sociedade?

Basta voltar os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por quem ousou sair dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas mesmas.

Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Isaac Rabin?

É muito perigoso não ser adaptado!

Essa mesma sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta intensamente para fazer da educação um processo de produção em massa. Porque as pessoas que vivem como máquinas não questionam a própria sociedade.
A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de passar no vestibular.
São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser.

As escolas de música ensinam com os mesmos métodos as mesmas músicas. Quase todas querem formar covers de Mozart ou covers dos Beatles. É raro um professor com voz dissonante que diga para seus alunos: "Aqui você vai aprender idéias, para liberar o músico que existe dentro de você".
Os MBA's, tão na moda, na sua maioria, usam os mesmos livros, dão as mesmas aulas,
com o objetivo não explicitado de formar covers do Jack Welch ou do Bill Gates.
O que poucos sabem é que nenhum dos dois fez MBA.

Bill Gates, muito ao contrário disso, abandonou a idolatrada Harvard para criar uma empresa na garagem, que se transformou na poderosa Microsoft.
Os MBA's são importantes para que o aluno aprenda alguns instrumentos de administração.
Mas alguém tem de dizer ao estudante: "Utilize essas ferramentas para implementar
suas idéias, para ser intensamente você".

Quantos casos de genialidade que foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação poderia suportar.
Conta-se que um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca daria para nada, porque não conseguia se adaptar.
Os Beatles foram recusados pela gravadora Deca! O livro foi recusado por 13 editoras!

Caetano Veloso foi vaiado quando apareceu com a sua música "Alegria, Alegria!".

O projeto da Disney Word foi recusado por 67 bancos! Os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucros.

O genial Steven Spielberg foi expulso de duasescolas de cinema antes de começar a fazer seus filmes, provavelmente porque não se encaixava nos padrões comportamentais e técnicos que a escola exigia que ele seguisse. Só há pouco tempo é que ele ganhou um título de "honoris causa" de uma faculdade de cinema. E recebeu o titulo pela mesma razão que foi expulso anteriormente: ter assumido o risco de ser diferente, por não ceder à padronização que faz com que as pessoas pareçam seres saídos de linhas de montagem.

A lista de pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao esquema pré-existente é infinita.
A sociedade nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado. Os próprios departamentos de treinamento da maioria das empresas fazem isso. Não percebem que treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes. Seres humanos não deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que fazem.

RESULTADO:

A maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente o cisne.

Triste ilusão: Quase todo mundo se sente um patinho feio também.

Ainda há tempo!!! Nunca é tarde para se descobrir único. Nunca é tarde para descobrir que não existe nem nunca existirá ninguém igual a você.
E ao invés de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de cisne!

TEXTO: Roberto Shinyashiki

domingo, 14 de fevereiro de 2010

ECOPEDAGOGIA - Cidadania Planetária


A CARTA DA TERRA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
Primeiro Encontro Internacional - São Paulo, 23 a 26 de agosto de 1999.

Organização: Instituto Paulo Freire
Apoio: Conselho da Terra e UNESCO-Brasil

CARTA DA ECOPEDAGOGIA
Em defesa de uma Pedagogia da Terra

(Minuta de discussão do Movimento pela Ecopedagogia)

1. Nossa Mãe Terra é um organismo vivo e em evolução. O que for feito a ela repercutirá em todos os seus filhos. Ela requer de nós uma consciência e uma cidadania planetárias, isto é, o reconhecimento de que somos parte da Terra e de que podemos perecer com a sua destruição ou podemos viver com ela em harmonia, participando do seu devir.

2. A mudança do paradigma economicista é condição necessária para estabelecer um desenvolvimento com justiça e eqüidade. Para ser sustentável, o desenvolvimento precisa ser economicamente factível, ecologicamente apropriado, socialmente justo, includente, culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação. O bem-estar não pode ser só social; deve ser também sócio-cósmico.

3. A sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem também de uma consciência ecológica e esta da educação. A sustentatibilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta.

4. A ecopedagogia, fundada na consciência de que pertencemos a uma única comunidade da vida, desenvolve a solidariedade e a cidadania planetárias. A cidadania planetária supõe o reconhecimento e a prática da planetaridade, isto é, tratar o planeta como um ser vivo e inteligente. A planetaridade deve levar-nos a sentir e viver nossa cotidianidade em conexão com o universo e em relação harmônica consigo, com os outros seres do planeta e com a natureza, considerando seus elementos e dinâmica. Trata-se de uma opção de vida por uma relação saudável e equilibrada com o contexto, consigo mesmo, com os outros, com o ambiente mais próximo e com os demais ambientes.

5. A partir da problemática ambiental vivida cotidianamente pelas pessoas nos grupos e espaços de convivência e na busca humana da felicidade, processa-se a consciência ecológica e opera-se a mudança de mentalidade. A vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia pois a condição humana passa inexoravelmente por ela. A ecopedagogia implica numa mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente, que está diretamente ligada ao tipo de convivência que mantemos com nós mesmos, com os outros e com a natureza.

6. A ecopedagogia não se dirige apenas aos educadores, mas a todos os cidadãos do planeta. Ela está ligada ao projeto utópico de mudança nas relações humanas, sociais e ambientais, promovendo a educação sustentável (ecoeducação) e ambiental com base no pensamento crítico e inovador, em seus modos formal, não formal e informal, tendo como propósito a formação de cidadãos com consciência local e planetária que valorizem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.

7. As exigências da sociedade planetária devem ser trabalhadas pedagogicamente a partir da vida cotidiana, da subjetividade, isto é, a partir das necessidades e interesses das pessoas. Educar para a cidadania planetária supõe o desenvolvimento de novas capacidades, tais como: sentir, intuir, vibrar emocionalmente; imaginar, inventar, criar e recriar; relacionar e inter-conectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se, expressar-se; localizar, processar e utilizar a imensa informação da aldeia global; buscar causas e prever conseqüências; criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões. Essas capacidades devem levar as pessoas a pensar e agir processualmente, em totalidade e transdisciplinarmente.

8. A ecopedagogia tem por finalidade reeducar o olhar das pessoas, isto é, desenvolver a atitude de observar e evitar a presença de agressões ao meio ambiente e aos viventes e o desperdício, a poluição sonora, visual, a poluição da água e do ar etc. para intervir no mundo no sentido de reeducar o habitante do planeta e reverter a cultura do descartável. Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas. Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso.

9. Uma educação para a cidadania planetária tem por finalidade a construção de uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza. A cultura da sustentabilidade deve nos levar a saber selecionar o que é realmente sustentável em nossas vidas, em contato com a vida dos outros. Só assim seremos cúmplices nos processos de promoção da vida e caminharemos com sentido. Caminhar com sentido significa dar sentido ao que fazemos, compartilhar sentidos, impregnar de sentido as práticas da vida cotidiana e compreender o sem sentido de muitas outras práticas que aberta ou solapadamente tratam de impor-se e sobrepor-se a nossas vidas cotidianamente.

10. A ecopedagogia propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos sistemas de ensino, propondo a descentralização e uma racionalidade baseadas na ação comunicativa, na gestão democrática, na autonomia, na participação, na ética e na diversidade cultural. Entendida dessa forma, a ecopedagogia se apresenta como uma nova pedagogia dos direitos que associa direitos humanos – econômicos, culturais, políticos e ambientais - e direitos planetários, impulsionando o resgate da cultura e da sabedoria popular. Ela desenvolve a capacidade de deslumbramento e de reverência diante da complexidade do mundo e a vinculação amorosa com a Terra.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ninguém vai viver a sua vida por você...

Mantenha aceso o seu ideal de felicidade.

Porque viver intensamente o dia de hoje é o melhor que você pode fazer.

Dedique-se sim ao trabalho mas não esqueça de se divertir, de tirar muito prazer da sua vida!

Busque equilíbrio em tudo.

Seja mais centrado em você mesmo e se transforme numa pessoa mais doce, mais amável.

Solte as suas amarras e faça algo diferente em seu viver. Não fuja mais daquilo que sabe que depende de você.

E não espera mais nada de ninguém.

Porque ninguém vai viver a sua vida por você!

Ninguém tem as respostas para a sua vida. Só você mesmo.

Então, administre bem o seu viver.

E descubra todo o seu potencial e tudo aquilo que pode realizar.

Descubra o verdadeiro prazer de viver bem e melhor.

De que adianta a vida se você não puder aproveitá-la por inteira!

Chega de viver pela metade, tá?

O único jeito do amanhã ser diferente é mudando o hoje.

Procure ver a graça e o gosto gostoso de viver, de se divertir mais com as coisas, com o trabalho, com você mesmo.

Isso mesmo: divirta-se mais e seja mais criativo, amoroso, produtivo e feliz!

Pague pelas suas escolhas.

Texto: Luis Carlos Mazzini.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chamado a Gaia - Metatron


Este é um chamado a Gaia.

Necessitamos de vosso apoio para amenizar os próximos movimentos energéticos.

Em primeiro lugar, sou Metatron.

Necessitamos que vocês visualizem icosaedros de luz (ver imagem), que se depositam no interior de cada um dos mares e oceanos. Como se observassem o planeta a partir de um Atlas, localizem os icosaedros no meio de um mapa e os submirjam. Estas figuras irão se desenvolvendo a partir de sua forma a uma esfera de luz que irradia no interior do mar.

Isto permitirá acalmar os efeitos das mudanças de intensidade do elemental da água e, assim, deixando para atrás as alterações geométricas que ainda residem nas memórias. É agora o tempo de estabilizar e cancelar isto pelo bem de todas as espécies. E para chegar a um equilíbrio.

Também poderão visualizar um icosaedro pequeno, que desce dentro de um raio de luz sobre vossas cabeças, entra pelo prana e se situa em seu chacra da garganta, o qual os ajudará a cancelar tudo aquilo que não têm verbalizado e tudo o que têm escutado e que já não os pertencem. Esta energia é muito pura e muito forte por suas características de cristalização, é muito provável que sintam alguma lágrima vertendo e também uma sensação de aperto no peito ou muito calor. Ambas são conseqüências da tomada de consciência do estado nervoso ou ansiedade diária do que ainda não estão conscientes.

Uma vez que se ajustem a esta fórmula, sentirão uma energia leve descendo pelo prana e subindo também, em forma de leveza ou formigamento, que empurra esta pressão para fora. É agora o momento da integração pessoal de cada um de vocês e de seus corpos.

O icosaedro permitirá a vocês uma comunicação constante entre eles e o seu Eu Superior ou Consciência do Ka e, ao mesmo tempo, drenar o que falta para a comunicação.

Estamos trabalhando o 5º. Raio para abrir sua consciência de abundância, entendendo como o fluxo constante de chegada a sua vida de tudo o que for necessário no momento preciso, mediante a comunicação entre o chacra do coração e a glândula pineal, distante de uma mente unicamente analítica. Estabelecendo os impulsos eletromagnéticos com a mente criativa.

Eu Sou Metatron, confio em vocês, estendam esta mensagem para ser recebida por mais pessoas.

Obrigado por sua ajuda.

domingo, 7 de fevereiro de 2010