Quem somos e em que acreditamos?

Nosso grupo, o GAIA, brotou de minha intensa paixão pela criação de um mundo mais humano para meu filho, Arthur Francisco, para os filhos dele e para todas as gerações futuras, afinal, como diz o título de um livro: "Filhos Brilhantes, (nós, pais e mães) Professores Fascinantes".

Entendo que p/ sermos o berço de futuras gerações preparadas, temos por obrigação nos prepararmos e propagarmos nossas experiências interagindo uns com os outros, independente de sermos pais ou filhos, tios ou sobrinhos, avós ou netos... sejamos sempre IRMÃOS EDUCADORES!!! E esta educação começa dentro de nossos lares, mudando antigos paradigmas, prestando mais atenção ao nosso próximo, ao futuro de nosso planeta, reciclando nosso lixo, reciclando nossas almas.

Muito embora a magnitude das crises espirituais e ambientais que nos deparamos em nosso dia a dia possa exigir métodos ousados e visionários, sei, do fundo do meu coração, que é possível encontrar soluções para os problemas do nosso planeta, começando dentro de nós mesmos, em nosso lar, em nosso ambiente de trabalho, com nossos visinhos, enfim...

Tudo é possível, pois querer é poder!!!

Valeria.

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domingo, 25 de outubro de 2009

GAIA Interagindo - por Valeria Palma


Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão? Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir... Os donos do futuro sabem reconhecer estas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação”. – Roberto Shinyashiki, no livro “Os donos do Futuro”.

Já faz algum tempo que venho “ruminando” a respeito da “evolução” ou “involução” do nosso grupo, o GAIA (Grupo de Amigas Interagindo com o Amor). Nos tempos em que eu era acadêmica, havia um professor que sempre me dizia: “O segredo do sucesso está em não agradar a todos”.

Em maio/2008, quando tudo começou, qual era a nossa proposta inicial? Em que se tornou o GAIA hoje, após dezoito meses de seu nascimento? Nossos objetivos e expectativas foram atingidos, conforme estabelecido em nossa base piramidal?

- Perdão;
- Gratidão;
- Não-Julgamento;
- Controle do Ego.

E foi reflexionando muito, graças às inúmeras divergências de opiniões (graças à Deus que estas divergências existem), que cheguei à seguinte conclusão:
Vamos retomar tudo, como era no princípio... mas de uma forma diferente.

Muitas pessoas já passaram por nosso GAIA. Em nosso cadastro temos quase 90 nomes. Isso é muito ou pouco? Depende do ponto de vista. Ultimamente me sentia muito contrariada por achar que 90 pessoas era muito pouco... mas quando resolvi enxergar cada uma dessas 90 pessoas... uma a uma... pude observar que houveram muitos progressos... progressos individuais, progressos coletivos... fizemos SIM a diferença!!!

Então atingimos nosso objetivo!!!

Conseguimos interagir com amor junto à estas pessoas.

Hoje temos a honra e o privilégio de desfrutar da companhia de pessoas extremamente iluminadas, que nos agregam muito amor e sabedoria a cada dia. São mulheres maduras que interagem conosco semanalmente e juntas conseguimos fortalecer mais a nossa egrégora, vivendo o aqui e o agora como se fosse o nosso último momento... um dia de cada vez... SÓ POR HOJE!!! Mas ainda é pouco...

Nosso objetivo maior é transmutar a realidade atual de Gaia, nosso planeta. Temos uma longa, árdua e deliciosa caminhada pela frente. E como nossa meta é agregar o maior número de pessoas possível em favor a nossa causa, vamos estreitar laços com outras entidades já existentes, sempre interagindo, agregando, multiplicando, transformando... vale tudo, desde projetos filantrópicos, inclusão social, diversidade, ecologia, cultura, educação, etc... etc... etc...

Por este motivo, ampliamos a agenda de encontros do nosso GAIA, onde a cada semana nos utilizamos de uma metodologia diferenciada, colocando em pauta o nosso cotidiano, com o objetivo de garimpar novas almas, fortalecendo assim nossa egrégora mais e mais... dia a dia. Está dando certo!!!

Curiosamente, temos vários GAIA´s dentro de um mesmo GAIA, quer ver?

- Grupo de Estudos Psico-filosóficos (para quem deseja dissecar o SER);
- Encontros Oficiais de GAIA (descontração e interatividade c/ diversidade);
- Chá da Tarde (momento laser... “Clube da Luluzinha”);
- Tem gente que participa de tudo;
- Tem gente que às vezes participa;
- Tem gente que participa com filantropia, mas nunca foi a um encontro;
- Tem gente que simplesmente ajuda a divulgar nosso trabalho, apenas encaminhando uma mensagem que achou interessante p/ sua lista de contatos;
- Tem gente que nunca esteve presente em evento algum, mas interage e nos acompanha de verdade através desta maravilhosa ferramenta chamada Internet;
- Existem “visinhos virtuais” que servem como fonte de inspiração p/ nossos trabalhos;
- Enfim... sempre tem alguém interagindo conosco de algum modo.

Eu sou Valeria Kenchicoski da Silva Palma, idealizadora do GAIA.
Sou mãe, filha, irmã, tia, esposa, amiga, guerreira, taurina... Teimosa, não!!! Afinal, "teimoso é quem teima comigo"... rs. Sou administradora de empresas (por profissão) e buscadora (por intuição). Rebelde como o estouro de uma boiada e "porta-bandeira" de mim mesma, sigo meu caminho sempre em frente carregando no peito três certezas:


1) Só o Amor Constrói;
2) Querer é Poder;
3) Tudo é bom.


Enfim... sou simplesmente MULHER!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dá um Tempo!!!


Se você também não aguenta mais o ritmo frenético do mundo e sente que não tem tempo para nada, saiba que não é a única. Entenda o que está havendo conosco e comece a mudar agora mesmo.

Direção de arte • Camilla Sola

Texto • Thays Sant’Ana

Texto boxe • Raphaela de Campos Mello

Revista BONS FLUÍDOS



Calma... Não vai dar mesmo para cumprir hoje a enorme e velha lista de pendências. E, ainda que o tempo parasse até você colocar tudo em ordem, acredite, isso lhe traria pouco alívio. No dia seguinte, sempre haverá uma lista ainda maior. De e-mails por responder. De ordens do chefe para ontem! De tecnologias que você já deveria ter dominado. De livros e filmes cujo lançamento perdeu. De lugares que ainda não visitou. De programas com as crianças, que estão crescendo rápido demais. De momentos com seu amor, que anda meio esquecido. De amigos que reclamam que você nunca liga. De coisas para organizar em casa. E, ainda por cima, de um tempo reservado só para você. A reclamação de que estamos sendo atropeladas pelo excesso de compromissos é geral, e a sensação de estarmos sempre em falta com alguém ou alguma coisa já virou rotina. Mas, afinal, o que está havendo com o tempo, que parece estar sempre apressado como o coelho branco da fábula Alice no País das Maravilhas?


Conversamos com físicos, astrônomos e astrofísicos das mais renomadas universidades do país e eles foram unânimes em dizer que, ao contrário do que muita gente acredita, os ponteiros do relógio continuam se movendo no mesmo ritmo de sempre. Para eles, o grande culpado da história é o alucinado ritmo da vida moderna, que causa essa sensação. A psicóloga paulista Beth Furtado, especializada em administração de empresas e autora do livro Desejos Contemporâneos (Gouvêa de Souza), acrescenta: “Pode não haver, de fato, algo concreto, mas a sensação de que ele está voando não é ilusória. A realidade é feita a partir da vivência das pessoas e é isso o que conta”.


TEMPOS MODERNOS - O que está acontecendo afinal? As respostas são várias e apontam para as novas demandas da sociedade contemporânea. Uma delas diz respeito à política de redução de custos das empresas em todo o planeta e os constantes cortes no quadro de funcionários. Equipes reduzidas implicam uma quantidade cada vez maior de exigências. “Quanto mais coisas temos para fazer, menos vemos o tempo passar”, diz a psicóloga. Some-se a isso um cenário de crise econômica associado à competição acirrada, fator que induz as pessoas a se submeterem a regras abusivas. “Vivemos em uma sociedade que nos trata com dureza e considera normal trabalharmos 15 horas por dia”, comenta. Beth Furtado ainda lembra que a entrada do sexo feminino no mercado de trabalho contribuiu para o aumento dessa sensação. “As mulheres são multitarefas. Para nós é natural fazer várias coisas ao mesmo tempo. Mas estamos sobrecarregadas, e, ainda que alguns homens dividam parte do trabalho conosco, existem responsabilidades que não delegamos a ninguém.”


MUNDO HIGH TECH - Outro grande responsável por esse fenômeno é o alucinado avanço da tecnologia. “Por causa disso, na última década o número de ações aumentou consideravelmente e o ritmo das tarefas se acelerou muito”, explica Beth Furtado. Trocando em miúdos, se antes levávamos praticamente uma semana, ou mais, entre elaborar um trabalho, enviá- lo por fax e obter uma resposta, hoje, o retorno, via e-mail, é quase instantâneo. Para piorar, em questão de minutos, uma nova demanda já ocupa nossa agenda. Isso sem falar que os celulares com acesso à internet não nos permitem mais desconectar, literalmente. O físico Aba Cohen, da Universidade Federal de Minas Gerais, ainda observa que, com a evolução tecnológica, passamos a cometer a loucura de comparar a nossa velocidade como seres humanos com a velocidade das máquinas, o que gera a falsa sensação de que estamos lentos demais. Além disso, a obsessão pela pressa cria uma cobrança irreal até em relação ao desempenho das próprias máquinas. “Equipamentos de processamento de dados e de comunicação resolvem tudo ‘à velocidade da luz’ e, se ficam um pouquinho mais lentos, já temos vontade de quebrá-los! Isso traz um contraste muito grande e gera angústia”, comenta o professor.


UM MUNDO DE NOVIDADES - Basta chegar a uma grande livraria para que a ansiedade tome conta de nós. O volume de lançamentos de livros, revistas, CDs e DVDs é cada vez maior. O mesmo fenômeno acontece no mundo virtual, que rompe fronteiras graças às enormes facilidades proporcionadas por novos veículos de comunicação para a produção e a rápida disseminação de uma avalanche de conteúdo mundo afora. “A sociedade segmentada cria essa profusão de alternativas, mas ninguém é capaz de consumir tudo, e a sensação é de que nunca chegaremos lá”, explica Beth. As vitrines também são responsáveis por esse incômodo sentimento. As roupas de inverno começam a ser vendidas em fevereiro e, em meados de julho, a coleção de verão já está nas araras. “Isso não acontece apenas com a moda, estamos presenciando uma diminuição dos ciclos de oferta dos produtos”, diz Beth. De acordo com a psicóloga, essa é uma das razões do nosso senso cada vez maior de urgência. Para piorar, ele vem acompanhado da sensação de que tudo é muito efêmero e de que estamos perdendo pé para as novidades. Para a psicoterapeuta Monika von Koss, que atua em seu Espaço Caldeirão, em São Paulo, quanto mais investimos em coisas que não alimentam nossa alma, mais teremos a impressão de que os dias passam com a mesma rapidez com que esses objetos de consumo saem de moda. “Se não investirmos em algo mais consistente e usarmos toda a energia com o que precisa ser renovado a cada momento, quando não tivermos algo novo, iremos nos deparar com sentimentos de isolamento, abandono e insignificância”, diz a especialista. “É como se todo mundo estivesse fazendo ou consumindo alguma coisa maravilhosa e nós ficássemos excluídas.”


UM BASTA - Ainda que boa parte das pessoas concorde que ninguém aguenta mais um ritmo tão frenético, não será nada fácil frear essa máquina que move o mundo. “Estamos viciados em adrenalina”, avalia Beth. “Ninguém mais tira férias de 30 dias, ficamos organicamente condicionados a trabalhar feito loucos e a ter que fazer alguma coisa o tempo todo.” Para piorar, muitas de nós acreditam que podem dar conta de tudo. “Por trás dessa postura, muitas vezes estão pessoas que se sentem diminuídas e têm medo de dizer que não dão conta”, explica a psicanalista Ana Maria Lino Rocha, integrante da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.


PODE SER AINDA QUE ESSE JEITO DE VIVER - a 200 por hora represente, na realidade, uma fuga. Você já pensou nisso? “Se me encho de coisas para fazer e adquirir, não penso, não questiono meu casamento, minhas relações, minha carreira e a vida que não tive. E vou ‘empurrando com a barriga’ as decisões que não quero tomar”, diz Beth.


O PRIMEIRO PASSO - Seja qual foi razão para nos jogarmos na roda-viva, uma coisa é certa: o caminho da transformação passa obrigatoriamente pela tomada de consciência do que está acontecendo e do que precisa ser modificado. “Ela é o ponto de partida de qualquer processo verdadeiro de mudança”, garante Beth. Segundo a especialista, precisamos encontrar uma ilha de serenidade na correria diária para fazer uma reflexão profunda sobre o que está havendo dentro de nós e traçar uma estratégia eficiente para sair do redemoinho. O monge zen-budista Ryozan, da Comunidade Zen do Brasil, em São Paulo, achou a saída na meditação. “A prática traz consciência sobre o que realmente importa na vida”, conta. “Em vez de ficar ansioso porque acredito que não vou conseguir ler um livro de 5 mil páginas, e nunca partir para a ação de fato, eu começo lendo a primeira página.” Ele diz que, com essa nova postura, cessam nossos comentários internos – de que não vai dar tempo ou não vamos conseguir – e ficamos mais inteiros na tarefa que estamos realizando naquele momento. Mas nem tudo foi um mar de águas mansas na vida de Ryozan. Além de monge, ele é presidente de uma empresa prestadora de serviços de mecânica pesada. Em 1998, chegou a ficar afastado do trabalho durante um mês por causa de um diagnóstico de estresse. Desde então, percebeu que seu padrão estava completamente errado e começou a procurar soluções no cristianismo e, em seguida, no budismo. Hoje, ele diz que não se sente mais atropelado pelo tempo, sabe estabelecer prioridades e discernir entre uma atividade necessária e outra escravizante. A dica de Monika von Koss é que “em vez de nos preocuparmos com o tempo perdido, melhor é aproveitar cada momento da vida, enquanto ela durar”. AGOSTO 2009.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Idade e a Mudança - por Lya Luft


Em março participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.

Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?"

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se "MUDANÇA".

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.

A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa???

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada... Rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos... Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol... Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face. Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho...

Lya Luft.