Quem somos e em que acreditamos?

Nosso grupo, o GAIA, brotou de minha intensa paixão pela criação de um mundo mais humano para meu filho, Arthur Francisco, para os filhos dele e para todas as gerações futuras, afinal, como diz o título de um livro: "Filhos Brilhantes, (nós, pais e mães) Professores Fascinantes".

Entendo que p/ sermos o berço de futuras gerações preparadas, temos por obrigação nos prepararmos e propagarmos nossas experiências interagindo uns com os outros, independente de sermos pais ou filhos, tios ou sobrinhos, avós ou netos... sejamos sempre IRMÃOS EDUCADORES!!! E esta educação começa dentro de nossos lares, mudando antigos paradigmas, prestando mais atenção ao nosso próximo, ao futuro de nosso planeta, reciclando nosso lixo, reciclando nossas almas.

Muito embora a magnitude das crises espirituais e ambientais que nos deparamos em nosso dia a dia possa exigir métodos ousados e visionários, sei, do fundo do meu coração, que é possível encontrar soluções para os problemas do nosso planeta, começando dentro de nós mesmos, em nosso lar, em nosso ambiente de trabalho, com nossos visinhos, enfim...

Tudo é possível, pois querer é poder!!!

Valeria.

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domingo, 22 de abril de 2012

Dia Mundial da Terra

Todos os anos, a 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.

A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.

Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.

A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.

Desde essa data, no dia 22 de Abril milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu comprimisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um chapéu de presente...

Olá,
Escolhi este texto propositalmente, pois neste momento careca de minha vida, os chapéus e lenços têm sido meus grandes aliados... coloridos, alegres, descontraídos, cúmplices. Meus chapéus e lenços são parte de mim, de minha personalidade e confesso que será difícil abandoná-los, mesmo quando os cabelos crescerem.
Valeria Kenchicoski.


"Conheci uma moça que ganhou de presente um chapéu muito bonito. Mas antigo demais para ser usado nos dias comuns. Seu formato acertava-se perfeitamente à cabeça, mas ao mesmo tempo garantia um certo desconforto como se o resto da roupa e mesmo da cara não combinasse com o tom azul e a flor amassada de organza rosa e velha. O presente era uma herança que recebera no mesmo dia que soube da morte da avó. O chapéu tinha sido o seu enfeite de todos os domingos. Na sua avó ficava perfeito, combinavam. Talvez sua avó tivesse construído uma vida onde fosse possível caber um chapéu romântico. Esta menina não tinha uma vida onde este chapéu pudesse ser usado aos domingos. No máximo seria pendurado como um quadro em algum canto da casa, para que o carinho, as férias perfeitas na casa da avó, as tardes juntas no quarto de costura, as noites na frente da televisão, o cheiro da comida, o cheiro de talco logo após o banho, o café do domingo sempre cedo e sempre com bolo de fubá estivessem também pendurados juntos com o chapéu. Talvez assim também chegasse o dia em que esta moça pudesse usá-lo de forma natural e se sentir bonita, como, tinha certeza, sua avó sentia. Não sabia ao certo se este dia chegaria.... Mas não tinha pressa. Agora era um dos seus pertences. Um presente perfeito que ganhara para aliviar uma tristeza. Uma bobagem, como disse sua tia. O mundo mudaria certamente em torno do chapéu. Mas ele não ficaria mais feio, nem mais bonito, nem mais ultrapassado do que já era... Talvez o tempo também mude o chapéu, deixe-o desbotado, talvez as traças ataquem. Mas isto sinceramente não tem importância... Num dia qualquer, em que estiver a toa e sozinha, já posso vê-la colocar a chapéu na cabeça, olhar no espelho, sorrir, imaginar uma conversa qualquer, um passeio, brincar de voltar no tempo, brincar de ser outra pessoa, brincar com o seu passado, cantar, dançar... enfim, usar a "bobagem" como as coisas devem ser: simples e para trazer alegrias. Mas depois colocá-lo no seu lugar na parede e se voltar para ler o jornal, arrumar a roupa ou sair para tomar um sorvete. E certa de que não importa que você não combine mais com o chapéu do passado, mas ele esteve ali, fez parte da sua vida... e vai continuar, mesmo que pendurado na parede".

Texto de autoria desconhecida.